Espera de 20 minutos não será mais obrigatória na vacinação das crianças

data-filename="retriever" style="width: 100%;">

Foto: Marcelo Oliveira (Diário)/

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) publicou uma nova orientação aos municípios de que não será mais obrigatório que a criança de 5 a 11 anos permaneça em observação por 20 minutos após a aplicação da dose contra a Covid-19. A medida vinha sendo adotada desde o início da vacinação para essa faixa etária como forma preventiva caso ocorresse algum efeito adverso. Contudo, dados coletados até este momento indicam que não há mais essa necessidade de espera. Nesta terça-feira, em Santa Maria, a ação realizada no Clube Dores já não contava com o espaço de espera.

Ministério da Saúde anuncia o fim da emergência sanitária por Covid-19 no país

Até a última terça-feira, cerca de 790 mil doses para essa faixa etária tinham sido aplicadas no Rio Grande do Sul, sem a notificação de nenhum efeito grave após o ocorrido. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) monitora essas situações, tendo registrado, até agora, uma relação de 2,8 casos leves de Eventos Adverso Pós-Vacinação (EAPV) a cada 10 mil doses aplicadas, o que está dentro do previsto. Na maioria, esses casos foram de dor no local da vacina, vermelhidão, dor de cabeça ou febre, com duração de até 48 horas.

Apesar de não haver mais a obrigatoriedade do período de observação, a SES mantém a orientação de que os profissionais de saúde informem os pais ou responsáveis que acompanham as crianças sobre as principais reações esperadas. E que, caso alguma delas venha a ocorrer no período de até 30 dias depois da vacinação, que eles façam o relato ao mesmo serviço onde a criança foi vacinada.

Região tem primeiro caso confirmado de combinação de variantes do coronavirus no RS

A vacinação das crianças, atualmente, está liberada com dois tipos de imunizantes. A vacina pediátrica da Pfizer foi liberada para uso em crianças dos 5 aos 11 anos, num esquema de duas doses com oito semanas de intervalo entre elas. A Coronavac foi liberada para uso em crianças de 6 a 11 anos (desde que não imunodeprimidas), em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.